Por Kássia Rocha
Tantas horas de espera.
Tantas horas de espera.
Quero sentar na areia com a calma no peito.
Respirar bem fundo, ares por mais que profundo...puro.
Perder a visão nessa linda paisagem, encontrar estrelas que me fazem cócegas...a muito tempo não as sinto, somente tristezas que vão se fundindo.
Olhar para o mar inofensivo em dia de verão, sem enfrenta-lo na escuridão. Sentir sua brisa seu cheiro, sua cor, que me traga um velho sabor, sem mais profunda dor.
Nas ondas incessantes me deixam os caldos amargos, submergir-me falha, esgota.
Na linha vejo o horizonte, ondas me levam parecem distantes, respiro bem fundo procuro, procuro...
De onde virá o reboco, o barco a vela?
Que infinita espera!